Se Acaso Fosse O Que Não Sou.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
O Que Eu Anseio...
As vezes eu me encontro possuindo sentimentos confusos; num turbilhão de emoções; desejos intensos; anseio coisas que nem eu mesma sei...
Talvez seja típico da idade, afinal agora sou uma adulta.
Interessante é que, sobre minha cabeça recai todo o peso da responsabilidades das minhas próprias ações sem, no entanto, ter a independência inerente a essa mesma idade.
Mas pronto, isso não vem ao caso.
A situação é que eu me encontro com cada vez mais frequência ansiando um amor arrebatador, um homem sério , forte, imponente, possante, que tire os meus pés do chão e me faça perder totalmente a cabeça.
Que me beije intensamente e me faça perder os sentidos.
Que me deixe zonza só de olhar para mim intensamente.
Talvez é um reflexo da época em que eu lia muitos romances, e que algum dos heróis tenha ficado gravado na minha memória para sempre, para servir de comparação, e destruir as hipóteses dos homens normais.
Mas o meu homem há de vir, algum dia, o homem que satisfaça todos os meus anseios e desejos mais obscuros ;)
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Meu aniversário
Dia 26 de novembro foi o meu aniversário. Eu sei que estou escrevendo com um grande atraso mais por mais que tentasse as oportunidades não foram muitas, e num mar de escolhas entre estudar para testes, sair com amigos, escrever no blog e ver televisão... A única coisa que acabei por fazer foi estudar para testes :)
É interessante a espectatativa que surge dentro de nós quando aumenta a proximidade da chegada do dia do nosso aniversário. É uma senssação que se constrói, gradativamente, e que culmina horas antes do dia chegar em si. O que sempre chamou a minha atenção foi justamente isso: Porque tanta espectativa e no dia do aniversário tanta decepção? É que a sensação de espectativa é como se algo de suma importância estivesse prestes a acontecer e que no fim há a grande decepção porque afinal nada de suma importância ocorreu; eu não mudei; a minha vida não mudos; as responsabilidades são as mesma; a única coisa que mudou foi uma formalidade que agora diz que tenho 17 anos e não 16, e a única consequência disso é que estou cada vez mais próxima da morte; um ano a menos do que antes.
É estranho mesmo... Porque essa é a única certeza em nossas vidas.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Você se lembra?!
Ir embora é facil, o mais complicado é sempre dar o primeiro passo. Dificil é voltar, é arranjar coragem para apesar de sabermos que fizemos tudo errado, lembrarmos o porque de termos estado ali um vez, de lembrarmos todas as razões pelas quais não deveriamos voltar nunca e ao mesmo tempo lembrar daquelas que nos fazem ter certeza que nunca deveriamos ter ido embora.
A vida não é simples, o amor muito menos. O amor é um bónus da vida, pega quem quer. Mas se você decidir pegar nunca deixe ele ir embora porque cada lágrima vale a pena quando ele é verdadeiro.
Somos seres humanos, complicados ao extremo, e decidimos em momentos inóspitos de insanidade juntar a nossa complicação a outra pessoa, e aí é que reside o problema: Queremos que ela seja nossa eternamente e as vezes o nosso “grande, único e maior amor” não se sente assim em relação a nós e aí começamos a pensar onde erramos.
Mas não erramos, simplesmente não realizamos todos os seus sonhos como eles realizaram os nossos; Não fomos perfeitos para eles como eles foram para nós; Não fomos o melhor que aconteceu nas vidas deles como eles foram o melhor que aconteceu na nossa. E começamos a perguntar-nos “quando é que eu vou ver ele de novo?” e tentamos não pensar nisso- missão impossível, ou quase isso. Não podemos ignorar o batimento do nosso próprio coração, afinal esse orgão traidor é essencial e agora não reside no nosso peito e sim no do tal ser que se foi.
Será que ele se lembra a razão pela qual ele me deixou? Então porque não volta? Orgulho? Vergonha da humilhação de pedir perdão?
E às vezes tentamos não enxergar o pior: Que ele se lembra sim do porque de ter ido embora e ele não volta porque não quer; Porque já não somos mais nada; Já não temos importância...
O amor é um bónus da vida, pega quem quer, você quer?! Porque eu já não sei...
A vida não é simples, o amor muito menos. O amor é um bónus da vida, pega quem quer. Mas se você decidir pegar nunca deixe ele ir embora porque cada lágrima vale a pena quando ele é verdadeiro.
Somos seres humanos, complicados ao extremo, e decidimos em momentos inóspitos de insanidade juntar a nossa complicação a outra pessoa, e aí é que reside o problema: Queremos que ela seja nossa eternamente e as vezes o nosso “grande, único e maior amor” não se sente assim em relação a nós e aí começamos a pensar onde erramos.
Mas não erramos, simplesmente não realizamos todos os seus sonhos como eles realizaram os nossos; Não fomos perfeitos para eles como eles foram para nós; Não fomos o melhor que aconteceu nas vidas deles como eles foram o melhor que aconteceu na nossa. E começamos a perguntar-nos “quando é que eu vou ver ele de novo?” e tentamos não pensar nisso- missão impossível, ou quase isso. Não podemos ignorar o batimento do nosso próprio coração, afinal esse orgão traidor é essencial e agora não reside no nosso peito e sim no do tal ser que se foi.
Será que ele se lembra a razão pela qual ele me deixou? Então porque não volta? Orgulho? Vergonha da humilhação de pedir perdão?
E às vezes tentamos não enxergar o pior: Que ele se lembra sim do porque de ter ido embora e ele não volta porque não quer; Porque já não somos mais nada; Já não temos importância...
O amor é um bónus da vida, pega quem quer, você quer?! Porque eu já não sei...
sábado, 26 de novembro de 2011
Lutar Por Uma Chance
Existem assuntos que são difíceis de abordar em qualquer contexto que seja, e principalmente com os nossos pais. Um desses seria sem dúvida alguma a possibilidade de morrermos antes deles.
Os pais pensam justamente como deveriam pensar, é a lei natural da vida os filhos enterram os seus pais e não o contrário; Nunca o contrário.
No entanto se formos pensar com frieza por vezes ocorrem situações que fogem ao nosso controle. Situações nas quais, por mais que quisessemos que fosse diferente, a nossa vontade não está em jogo, a nossa vontade não serve pra nada.
Por isso eu, mencionei os meus últimos desejos em caso de minha eventual morte. E não eram desejos do género "Eu quero que meu caixão seja cor de rosa com florzinhas azuis" eram desejos que poderiam e fariam a diferença, como doação de orgãos.
Eu expliquei isso tudo acima, para poder justificar o porque de uma jovem falar sobre esse tema.
A verdade é que sempre houve uma coisa que me incomodava muitíssimo em doentes com cancer, que esperam transplantes, ou que possuem outras doenças complicadas e etc... O facto deles lutarem por uma chance.
E o que eu quero dizer com isso é que, na realidade, ninguém lhes dá uma real garantia de sucesso. Ninguém, em nenhum momento lhes diz "seja forte, por que se for, vai sair dessa" não, o que dizem no melhor dos casos é "Seja forte, porque se for, pode sair dessa" essas pessoas tem que lutar, sofrer, aguentar e resistir por uma chance de sobrevivência. Sabendo que talvez tudo tenha sido em vão, que a morte venha a reivindica-los por fim, depois de todo esse longo percurso.
Aí a minha pergunta é: Não seria tentador levantar as mãos em rendição? Simplesmente desistir? OH como seria...
Então são justamente essas pessoas que encontram forças e esperança onde por vezes não há nehuma, que fazem com que eu comece a olhar a minha volta e me induzem a ver o mundo como uma unidade da qual fazemos parte, e não somos simplesmente mais uma peça aleátoria num sistema, pelo contrário: Faz-me querer ser uma parte ativa dessa mesma unidade.
Resumindo e chegando ao fim, por que a maioria já deve estar cansada dessa ladainha: Eu disse a minha mãe que eu gostaria de ser, se possível fosse, doadora universal (não sei se o nome tá certo) mas é daquelas doadoras que doam tudo o que é possível doar, desde coração e pulmões até pele e olhos. Isso porque a morte é uma realidade, dela ninguém escapa. Estando morta, pra onde eu vou, não vou ter muito uso dos meus orgãos de todos os modos. Eles muito provavelmente serviriam de alimento para tapurus. E a verdade é que: O meu fim poderia ser o começo de alguém, e se esse começo depender de uma coisa que uma vez foi minha(os meus orgãos)... Que assim seja.
Os pais pensam justamente como deveriam pensar, é a lei natural da vida os filhos enterram os seus pais e não o contrário; Nunca o contrário.
No entanto se formos pensar com frieza por vezes ocorrem situações que fogem ao nosso controle. Situações nas quais, por mais que quisessemos que fosse diferente, a nossa vontade não está em jogo, a nossa vontade não serve pra nada.
Por isso eu, mencionei os meus últimos desejos em caso de minha eventual morte. E não eram desejos do género "Eu quero que meu caixão seja cor de rosa com florzinhas azuis" eram desejos que poderiam e fariam a diferença, como doação de orgãos.
Eu expliquei isso tudo acima, para poder justificar o porque de uma jovem falar sobre esse tema.
A verdade é que sempre houve uma coisa que me incomodava muitíssimo em doentes com cancer, que esperam transplantes, ou que possuem outras doenças complicadas e etc... O facto deles lutarem por uma chance.
E o que eu quero dizer com isso é que, na realidade, ninguém lhes dá uma real garantia de sucesso. Ninguém, em nenhum momento lhes diz "seja forte, por que se for, vai sair dessa" não, o que dizem no melhor dos casos é "Seja forte, porque se for, pode sair dessa" essas pessoas tem que lutar, sofrer, aguentar e resistir por uma chance de sobrevivência. Sabendo que talvez tudo tenha sido em vão, que a morte venha a reivindica-los por fim, depois de todo esse longo percurso.
Aí a minha pergunta é: Não seria tentador levantar as mãos em rendição? Simplesmente desistir? OH como seria...
Então são justamente essas pessoas que encontram forças e esperança onde por vezes não há nehuma, que fazem com que eu comece a olhar a minha volta e me induzem a ver o mundo como uma unidade da qual fazemos parte, e não somos simplesmente mais uma peça aleátoria num sistema, pelo contrário: Faz-me querer ser uma parte ativa dessa mesma unidade.
Resumindo e chegando ao fim, por que a maioria já deve estar cansada dessa ladainha: Eu disse a minha mãe que eu gostaria de ser, se possível fosse, doadora universal (não sei se o nome tá certo) mas é daquelas doadoras que doam tudo o que é possível doar, desde coração e pulmões até pele e olhos. Isso porque a morte é uma realidade, dela ninguém escapa. Estando morta, pra onde eu vou, não vou ter muito uso dos meus orgãos de todos os modos. Eles muito provavelmente serviriam de alimento para tapurus. E a verdade é que: O meu fim poderia ser o começo de alguém, e se esse começo depender de uma coisa que uma vez foi minha(os meus orgãos)... Que assim seja.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
A vida
"A vida é muito curta para ser insegnificante" Sabem quem disse isso?! Bem, eu também não sei.
Mas de certeza essa foi uma das coisas mais inteligentes que alguma vez foi dita, essa frase sim, não é mais uma daquelas baboseiras filosóficas sem sentido (não que eu esteja a criticar a Filosofia, nem poderia, pois é uma das minhas disciplinas preferidas)
Não é mais uma daquelas frases que foram ditas por alguém, em algum momento, mas que ninguém sabe na realidade quem foi, nem o que significa.
De certeza quem escreveu está frase estava inspirado por algo divino, ou então bebado. Mas facto é que dessa divindade ou bebedeira veio a luz; E cada gotinha de tinta desperdiçada nesta frase valeu a pena. Pois ela resume o sentido da vida em poucas palavras.
Bom, agora que sabem minha opinião (mais ou menos) vou começar a justificá-la.
O sentido da vida é uma questão muito muito muito velha, e até hoje ninguém sabe responder, porque é exactamente uma questão Filosófica e a maioria das questões Filosóficas não tem uma só possibilidade, nem uma só resposta correcta. Na Filosofia não existe verdade absoluta e quase tudo é dado a constestamento.
Mas simplificando, onde eu quis chegar foi que um dia desses, eu me encontrei pensando o qual era o sentido da vida. Talvez eu esteja entrando tardeamente na fase da adolescência das perguntas sem resposta "Quem sou eu? De onde vim? Pra onde vou? E porque? " mas depois de pensar me surpreendi a perceber que afinal a vida não tem sentido nenhum.
Essa pergunta foi feita para as pessoas ocuparem a cabeça, nomeadamente desocupados feito eu. A vida não tem sentido específico, o sentido que ela tem somos nós que lhe atribuímos, o sentido de uma vida pode ser enorme e de outra tão pequeno que não passa de insignificante e foi aí, nesse momento do pensamento, que eu me lembrei da frase "A vida é muito curta para ser insignificante" e entendi o homem que escreveu, fez-se luz na minha lamparina velha(a lamparina velha é a minha cabeça que só de vez em quando é que se acende e eu percebo alguma coisa) e eu entendi, e o pior é que o homem tem toda a razão.
A nossa vida tem o valor que queremos lhe atribuir: As nossas atitudes; Quão intensamente vivemos cada instante; Quão forte amamos; Quão destemidamente enfrantamos cada desafio e continuamos a seguir em frente; Quão incondicionalmente apoiamos aqueles que amamos; E quantas vezes rimos e fazemos rir.
Continuam a querer saber a definição de vida?! Então aqui vai: Vida é o breve intervalo de tempo entre o nosso nascimento e a nossa morte, agora o ponto é justamente esse; O que fazem desse intervalo cabe a cada um de vós.
Porque afinal, a vida é muito curta para ser insignificante :)
Mas de certeza essa foi uma das coisas mais inteligentes que alguma vez foi dita, essa frase sim, não é mais uma daquelas baboseiras filosóficas sem sentido (não que eu esteja a criticar a Filosofia, nem poderia, pois é uma das minhas disciplinas preferidas)
Não é mais uma daquelas frases que foram ditas por alguém, em algum momento, mas que ninguém sabe na realidade quem foi, nem o que significa.
De certeza quem escreveu está frase estava inspirado por algo divino, ou então bebado. Mas facto é que dessa divindade ou bebedeira veio a luz; E cada gotinha de tinta desperdiçada nesta frase valeu a pena. Pois ela resume o sentido da vida em poucas palavras.
Bom, agora que sabem minha opinião (mais ou menos) vou começar a justificá-la.
O sentido da vida é uma questão muito muito muito velha, e até hoje ninguém sabe responder, porque é exactamente uma questão Filosófica e a maioria das questões Filosóficas não tem uma só possibilidade, nem uma só resposta correcta. Na Filosofia não existe verdade absoluta e quase tudo é dado a constestamento.
Mas simplificando, onde eu quis chegar foi que um dia desses, eu me encontrei pensando o qual era o sentido da vida. Talvez eu esteja entrando tardeamente na fase da adolescência das perguntas sem resposta "Quem sou eu? De onde vim? Pra onde vou? E porque? " mas depois de pensar me surpreendi a perceber que afinal a vida não tem sentido nenhum.
Essa pergunta foi feita para as pessoas ocuparem a cabeça, nomeadamente desocupados feito eu. A vida não tem sentido específico, o sentido que ela tem somos nós que lhe atribuímos, o sentido de uma vida pode ser enorme e de outra tão pequeno que não passa de insignificante e foi aí, nesse momento do pensamento, que eu me lembrei da frase "A vida é muito curta para ser insignificante" e entendi o homem que escreveu, fez-se luz na minha lamparina velha(a lamparina velha é a minha cabeça que só de vez em quando é que se acende e eu percebo alguma coisa) e eu entendi, e o pior é que o homem tem toda a razão.
A nossa vida tem o valor que queremos lhe atribuir: As nossas atitudes; Quão intensamente vivemos cada instante; Quão forte amamos; Quão destemidamente enfrantamos cada desafio e continuamos a seguir em frente; Quão incondicionalmente apoiamos aqueles que amamos; E quantas vezes rimos e fazemos rir.
Continuam a querer saber a definição de vida?! Então aqui vai: Vida é o breve intervalo de tempo entre o nosso nascimento e a nossa morte, agora o ponto é justamente esse; O que fazem desse intervalo cabe a cada um de vós.
Porque afinal, a vida é muito curta para ser insignificante :)
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Poema sobre Amor :)
Ano passado tivemos uma atividade de escrever poemas, deram-nos o modelo Camoniano como exemplo e disseram que deveriamos deixar a nossa criatividade voar solta e começarmos a escrever um poema próprio.
Eu lembro-me bem que depois de várias tentativas de rimas e tinhamos necessidades de acatar à alguns paramêtros como paradoxo e comparação,eu escrevi dois poemas e num desses dias eu estava revendo o meu diário e vi os dois lá escritos. Assim achei por bem compartilhar afinal no meu diário eles não vão ser apreciados por ninguém a não ser por mim mesma :)
Poema Sem nome
Amor é necessidade constante de sermos melhores hoje do que eramos ontem;
Amor é vontade de amar e ser amado;
Quando não: De amar só por amar;
Amar por um suspiro, amar por um olhar;
O Amor é este sentimento egoísta que corrói-me;
Arrancando-me o meu orgulho;
Humilhando-me uma e outra vez;
E que por fim, desiludida e devastada;
Faz-me querer passar por tudo novamente;
Hic et Nunc
Amor é caminhar e cair, cair e levantar, levantar só para cair novamente;
É a vontade de imergir na escuridão da noite sem sabermos se contemplaremos sequer o amanhecer de um novo dia;
Tem piedade de mim amor que atormenta-me constantemente;
Presta-me somente mais uma noite a tua companhia;
Amar é andar no tempo estando parada nele;
É morrer para não matar o ser amado;
Ah! O que não faria eu por ele?!
Melhor seria que o amor não fosse tão adulado;
Amar é viver o aqui e agora;
Sugerindo que nunca existiu o outrora.
Eu lembro-me bem que depois de várias tentativas de rimas e tinhamos necessidades de acatar à alguns paramêtros como paradoxo e comparação,eu escrevi dois poemas e num desses dias eu estava revendo o meu diário e vi os dois lá escritos. Assim achei por bem compartilhar afinal no meu diário eles não vão ser apreciados por ninguém a não ser por mim mesma :)
Poema Sem nome
Amor é necessidade constante de sermos melhores hoje do que eramos ontem;
Amor é vontade de amar e ser amado;
Quando não: De amar só por amar;
Amar por um suspiro, amar por um olhar;
O Amor é este sentimento egoísta que corrói-me;
Arrancando-me o meu orgulho;
Humilhando-me uma e outra vez;
E que por fim, desiludida e devastada;
Faz-me querer passar por tudo novamente;
Hic et Nunc
Amor é caminhar e cair, cair e levantar, levantar só para cair novamente;
É a vontade de imergir na escuridão da noite sem sabermos se contemplaremos sequer o amanhecer de um novo dia;
Tem piedade de mim amor que atormenta-me constantemente;
Presta-me somente mais uma noite a tua companhia;
Amar é andar no tempo estando parada nele;
É morrer para não matar o ser amado;
Ah! O que não faria eu por ele?!
Melhor seria que o amor não fosse tão adulado;
Amar é viver o aqui e agora;
Sugerindo que nunca existiu o outrora.
Entrego-me
Algo a perder-se, seja a minha honra pela tua;
Algo a ser repudiado, seja a minha alma pela tua;
Venha a morte quando vier, seja a minha vida pela tua;
Entrego-me.
P.S. Este trecho é do livro Highlander da Karen Marie Moning, é a parte dos votos de amarração druidas e eu simplesmente achei que não podia resistir postar aqui, super romântico verdade?!
By the way, o modelo da foto é Nico Vandersmissen um problema para as românticas como eu que gostam de perigo com cabelos compridos XD
Algo a ser repudiado, seja a minha alma pela tua;
Venha a morte quando vier, seja a minha vida pela tua;
Entrego-me.
P.S. Este trecho é do livro Highlander da Karen Marie Moning, é a parte dos votos de amarração druidas e eu simplesmente achei que não podia resistir postar aqui, super romântico verdade?!
By the way, o modelo da foto é Nico Vandersmissen um problema para as românticas como eu que gostam de perigo com cabelos compridos XD
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Aquele sentimento...
Sabem quando nós temos aquele sentimento de impotência?!
Aquele sentimento que aparece quando demos tudo de nós e ainda assim não foi nada?! Ainda assim não chegou nem perto de ser suficiente?!
Quando nos esforçamos por um objetivo e simplesmente entramos em conflito com a realidade que insiste em nos puxar pra baixo, uma e outra vez?!
Bem, devo dizer que estou sentindo exactamente isso e ainda muito mais coisas... As relações entre adolescentes e seus pais nunca foram consideradas facéis. Existem aqueles pais "ignorantes" e "incompreensivos". Por outro lado, existem aqueles ,que eles próprios se consideram os "intelectuais" e "actualizados". O interessante é que no final de contas todos eles vão dar ao mesmo; São todos a mesma coisa. Os ignorantes resolvem os conflitos, discussões, e eventuais discordias com a grande e redonda palavra NÃO e em casos mais extremos(se você ousar questionar o porquê daquele NÃO) com uns bons "tabefes", ou melhor dizendo, palmadas. Os intelectuais tem uma qualidade incrível, uma capacidade única que sem dúvida foi divina algum dia: A Ignoração.
Sim! Eles simplesmente nos ignoram. E nos ignoram tão bem, que fazem disso quase uma atividade, como argumentação ou sei lá, como outra coisa qualquer, mais banal, como a repartição de alguma coisa.
Deveriam incluir no vocabulario a ignoração. Nós dizemos qualquer coisa como:
-Eu tive uma discussão com a professora.
Silêncio.
-Mas eu vou tentar melhorar e me dar melhor com ela.
Mais silêncio
-Mas cá entre nós ela não presta.
Pausa na atividade que estavam fazendo(é geralmente até essa altura eles nem se dignam a parar o que estavam a fazer) e leventam a vista, com olhar de impaciência.
-A professora é uma filha da P*** que só tirou aquela M**** de diploma para me fu***.
Ai vem aquele olhar de recriminação e decepção, aquele olhar que vem cheio daquilo que é o último que nós queriamos provocar, um quase desprezo. E nós saimos satisfeitos com nós próprios. Agora a grande questão é: Somos mesmo normais?! até que ponto somos masoquistas?! Porque nós não odiamos os nossos pais, pelo contrário: Nós ansiamos ver um olhar de admiração, de orgulho de apreciação e mais que tudo. Amor isso é o que nós filhos queremos dos nossos pais, mas no final de contas nós mesmos é que provocamos o que eles sentem por nós, toda aquela decepção de não sermos o que eles sonharam pra nós. Ou talvez não, talvez tudo começou com um dia que correu mal, um dia de mal-humor no qual os nossos pais descarregaram toda a frustração em nós e apartir daí foi criado esse ciclo vicioso, onde magoamos porque fomos magoados e por aí vai, e as vezes nunca acaba.
É interessante o porquê de eu escrever isso tudo, penso que das relações que eu presenciei de meus colegas com os seus pais, ou talvez simplesmente é daquilo que vemos em novelas ou na rua a nossa volta. Relatos de pessoas cansadas dessa constante nas suas vidas, onde o amor paternal/maternal se perdeu a muito nos seus passados.
Porquê no meu caso concreto nunca foi assim. Meus nunca me ignoraram, nem nunca levei uma palmada. Penso em grande parte por minha mãe, que me teve aos 22 anos e pelo meu pai que tinha 28 nessa época, talvez por eles serem pais de "primeira viagem" mas a teoria foi sempre: O Diálogo.
A maioria das pessoas chegaram a achar minha mãe estranha por ser vista a explicar os próis e contras de determinadas ações; Como por exemplo, comer biscoitinhos do chão. Em vez de simplesmente dizer "Não coma e pronto" ou então "Está proibido". Tenho que admitir que este facto de acharem estranha a atitude de minha mãe talvez fosse, em parte, pela minha idade na época, que devia rondar os 4 anos ou talvez até um pouco menos. Mas verdade seja dita, que funcionou. Desde muito cedo eu fui uma crinça (e posteriormente, uma jovem) considerada equilibrada e nunca me senti rejeitada nem com necessidade de chamar atenção.
Em fim, cada um é o que é. Os modos como fomos criados influenciam as nossas decisões no futuro. Ou talvez não. Tudo que nos acontece pode ser para bem ou para mal. O facto de termos um pai violento, uma mãe bêbada ou irmão drogado. Pode fazer com que sejamos iguais ou até piores do que eles foram, ou pode ser a última gota, pode ser o que era necessário para uma mudança, o necessário para que, por mais pequeno que seja, darmos o primeiro passo e mudarmos a nossa vida.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
"As vezes toda uma vida se resume a um breve instante de insanidade."
P.S. Escrevi isso num desses dias em que nós nos sentimos inspirados. ;)
- Seja impulsiva/o de vez em quando, porque se você não arriscar tudo, pode chegar um dia em que se arrependa de não ter feito nada.
- Faça o que o seu coração manda, sem nunca esquecer uma pequena dose de racionalidade.
- Demonstre o seu amor à pessoa amada, se possível, em cada momento de sua vida, pois você não sabe quanto tempo estarão juntos.
- Ria e viva intensamente como se cada dia fosse o último, de preferência com a pessoa que você ama. Porquê para dois corações apaixonados viver juntos para sempre e mais um dia, pode ainda não ser o suficiente.
- Olhe para o mundo com olhos caridosos e procure as almas que ainda não foram corrompidas pela multidão que nos cerca.
- Preserve a sua inocência, se possível, até o seu último dia porquê ninguém pode ser mais justo do que uma criança.
- Ame os seus pais. Perdoe os seus erros. Porquê afinal de contas, eles não passam de simples humanos que receberam o árduo encargo de criarem outro ser, e que este ser, seja melhor do que eles foram.
- Se tiver irmãos mais novos, olhe para eles com paciência. Conte até dez, depois até vinte e até um milhão se for preciso, antes de responder à aquelas perguntas "especiais". Porquê para eles, não é facil estar na sua sombra e ter a responsabilidade de ser quão bons, ou ainda melhores, do que você foi.
- Se eles forem mais velhos, tente não julgar demasiado as suas reprimendas. Porquê por mais que eles sejam "mandões", no fundo eles sentem-se um pouco como seus "pais" também, e quando vocês têm sucesso, eles não conseguem evitar sentir uma pontada de orgulho. Mesmo que eles nunca admitam.
- Seja o que sempre sonhou ser. Mude de ideias, se arrependa das más escolhas e volte a fazê-las novamente.
Porquê afinal de contas o que é viver?
P.S. Escrevi isso num desses dias em que nós nos sentimos inspirados. ;)
domingo, 16 de outubro de 2011
"Você ficou aqui na minha frente suficientemente perto para tocar,
Perto o suficiente para esperar que você não visse
O que eu estava pensando:
Largue tudo agora
Me encontre na chuva
Me beije na calçada
Leve pra longe a dor
Porque eu vejo faíscas voarem sempre que você sorri
Me ganhe com aqueles olhos,
Enquanto as luzes se apagam
Me dê algo que irá me assombrar quando você não estiver por perto.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
"...E você
Você me faz correr
E você
Você me faz querer viver
Seus sorrisos
Bom, eles fazem meu dia
Você ainda não sabe disso
Mas você é tudo
Essa pequena canção - Bom
É para você
Esse adoraveis ano
Aqui com você
E você
Você me faz correr
E você
Você me faz querer viver
Por você. "
OBS: Outra música de Fisher, essa é a música You, mais uma dose de letras comoventes.
Você me faz correr
E você
Você me faz querer viver
Seus sorrisos
Bom, eles fazem meu dia
Você ainda não sabe disso
Mas você é tudo
Essa pequena canção - Bom
É para você
Esse adoraveis ano
Aqui com você
E você
Você me faz correr
E você
Você me faz querer viver
Por você. "
OBS: Outra música de Fisher, essa é a música You, mais uma dose de letras comoventes.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Eu Amarei Você
Até que meu corpo seja poeira,
Até que minha alma já não exista,
Eu amarei você, amarei você.
Até que o sol começe a chorar,
E a lua vire ferrugem,
Eu amarei você, amarei você.
Mas eu preciso saber:
Você vai ficar para todos os tempos?
Para sempre e um dia?
Então eu darei meu coração,
até o fim de todos os tempos,
Para sempre e um dia.
Quando as tempestades encherem os meus olhos,
Até que minha alma já não exista,
Eu amarei você, amarei você.
Até que o sol começe a chorar,
E a lua vire ferrugem,
Eu amarei você, amarei você.
Mas eu preciso saber:
Você vai ficar para todos os tempos?
Para sempre e um dia?
Então eu darei meu coração,
até o fim de todos os tempos,
Para sempre e um dia.
Quando as tempestades encherem os meus olhos,
E nos tocarmos pela última vez,
Eu amarei você. amarei você.
Não, eu não acredito em você.
Quando você diz: "Não apareça mais aqui"
Eu não vou te lembrar, que você disse que não iriamos nos separar.
Não, eu não acredito em você.
Quando você diz que não precisa mais de mim.
Então, não finja, não me amar mais.
Meu Coração é Seu
Ele: Meu coração é seu para sempre.
Ela: Você ja me fez.
Ela: Como o meu é seu .
Ele: DigaEla: Eu te amo
Ele: Eu farei você feliz, juro.Ela: Você ja me fez.
Quando o cara é simpático conosco a gente pensa que ele nos acha uma boa amiga. Daí, quando sem nenhuma razão aparente , ele fica chateado e deixa de falar com a gente é que a gente começa a desconfiar que talvez ele queria mais algumas e que a gente não entendeu. : /
Por quê é que o amor é tão complicado?
Por quê é que o amor é tão complicado?
domingo, 25 de setembro de 2011
Quem Sou Eu Realmente
Bem, eu não vou dizer meu nome pois acho que ele é irrelevante para o meu propósito. E omitindo a minha identidade posso falar mais livremente, não que eu pretenda dizer conteúdo inapropriado ao ponto de eu necessitar esconder quem eu sou realmente para me livrar da vergonha, mas sim porquê eu escrevo mais confortavelmente e me sinto menos exposta.
Quanto a minha vida, eu nasci no Brasil como muitas outras pessoas e lá vivi até completar sete anos de idade. Aos sete eu fui viver em Israel, e essa sim foi uma experiência que convém compartilhar.
Explicar o fato de estarmos sempre a mudar de um lugar para o outro é muito complicado, as razões são muitas e analisar nessa altura da minha vida já não faz diferença. A questão é que eu posso dizer que eu fui uma criança-jovem que cresceu habituada a mudança, eu não sinto aquela expectativa e/ou receio que a maioria sente quando têm que fazer qualquer coisa que altere um pouco a sua rotina diária. Eu já vivia sabendo que a mudança viria, eu querendo ou não, e se eu for sincera comigo mesma eu penso que hoje, quando finalmente assentamos eu tenho medo de criar raízes. Pra mim o desconhecido é toda essa familiaridade que as pessoas sentem uns pelos outros, criar raízes, essa calidez de pertencer. Eu sempre fui do tipo que caminhava nas sombras observando os outros ao meu redor, iguais a mim e ao mesmo tempo tão diferentes. Não estou dizendo que sou daqueles jovens com dificuldade de arranjar amizades, eu só não sou dependente delas, eu não sofro quando uma pessoa eventualmente deixa a escola, eu não sinto a tal perda de um amigo como deveria sentir. As amizades pra mim sempre foram uma inconstante inevitavel, elas iam e viam frequentemente. Não posso mentir e dizer que eu me esforçava por arranjar amigos, eu sabia que eu iria mudar por isso essa questão era uma das ultimas que ocupavam a minha cabeça. Eu sempre fugi de obrigações de todos os géneros, eu nunca fui do tipo que tem aquelas amizades definidas com código de como agir, o que é aceitável e etc... O que eu quero dizer é que eu nunca me sacrifiquei por ninguém, uma característica minha que não é muito boa admito. Por outro lado nunca abri minha boca para magoar ninguém, nunca fui de picuinhas, nem tive aqueles comportamentos de cobrança "Ai você ficou falando com fulaninho e me deixou sozinha/o no intervalo" mas obviamente eu nunca tolerei esse tipo de queixas e cobranças para mim tão pouco. Eu sempre pensei "se quiser ser minha amiga/o fique satisfeita com o que eu posso dar, não me peça mais" por isso perdi muitos amigos admito, mas também tive uns poucos bons amigos que duram até hoje, pessoas com a alma caridosa por que, para chegarem ao ponto de serem meus amigos com todas essas complicações, tinham que ser anjos. Eu detesto pessoas falsas e cada vez me decepciono mais com a humanidade, os poucos que me conhecem realmente dizem que eu sou confiavel e isso penso que é uma boa característica, e dificilimo alguém ganhar a minha lealdade mais se o fizer não a perde jamais. Relacionamentos amorosos nunca foram o meu forte tampouco mais isso deve ser praxe dos nómadas. Houveram alguns poucos rapazes que gostaram de mim, só Deus sabe porque. Mas eu sempre fugi de compromissos como um gato foge d'agua, visando obviamente diminuir o sofrimento de uma futura separação inevitavél quando eu mudasse novamente. Eu poupei o sofrimento do rapaz e o meu, porque eu pessoalmente não acredito em relacionamentos a distância. Eu estive em 9 escolas nos ultimos 10 anos o que faz uma estimativa de 1 ano mais ou menos em cada escola. Dentro de um pouco mais de 2 meses faço 17 anos e nunca me apaguei muito a ninguém, nem para amigos, nem para relação amorosa, eu nunca me apaixonei. E agora quando supostamente minha vida deveria começar eu não sei como agir! Isso foi o único para o que ninguém nunca me preparou: Para a estabilidade.
Falo algumas línguas diferentes, vi mais coisas do que muitos adultos nunca sequer imaginaram ver, encarei a realidade de um país em guerra e culturas tão diferentes que parecem vindas de outro planeta. E tudo isso pra que?! Tudo isso de nada me serviu, eu vivo constantemente flutuando por que o chão debaixo de meus pés não está nem nunca esteve. E ainda tem pessoas que sentem inveja! Ai se eles soubessem... Se eu só tivesse tido escolha...
Quanto a minha vida, eu nasci no Brasil como muitas outras pessoas e lá vivi até completar sete anos de idade. Aos sete eu fui viver em Israel, e essa sim foi uma experiência que convém compartilhar.
Explicar o fato de estarmos sempre a mudar de um lugar para o outro é muito complicado, as razões são muitas e analisar nessa altura da minha vida já não faz diferença. A questão é que eu posso dizer que eu fui uma criança-jovem que cresceu habituada a mudança, eu não sinto aquela expectativa e/ou receio que a maioria sente quando têm que fazer qualquer coisa que altere um pouco a sua rotina diária. Eu já vivia sabendo que a mudança viria, eu querendo ou não, e se eu for sincera comigo mesma eu penso que hoje, quando finalmente assentamos eu tenho medo de criar raízes. Pra mim o desconhecido é toda essa familiaridade que as pessoas sentem uns pelos outros, criar raízes, essa calidez de pertencer. Eu sempre fui do tipo que caminhava nas sombras observando os outros ao meu redor, iguais a mim e ao mesmo tempo tão diferentes. Não estou dizendo que sou daqueles jovens com dificuldade de arranjar amizades, eu só não sou dependente delas, eu não sofro quando uma pessoa eventualmente deixa a escola, eu não sinto a tal perda de um amigo como deveria sentir. As amizades pra mim sempre foram uma inconstante inevitavel, elas iam e viam frequentemente. Não posso mentir e dizer que eu me esforçava por arranjar amigos, eu sabia que eu iria mudar por isso essa questão era uma das ultimas que ocupavam a minha cabeça. Eu sempre fugi de obrigações de todos os géneros, eu nunca fui do tipo que tem aquelas amizades definidas com código de como agir, o que é aceitável e etc... O que eu quero dizer é que eu nunca me sacrifiquei por ninguém, uma característica minha que não é muito boa admito. Por outro lado nunca abri minha boca para magoar ninguém, nunca fui de picuinhas, nem tive aqueles comportamentos de cobrança "Ai você ficou falando com fulaninho e me deixou sozinha/o no intervalo" mas obviamente eu nunca tolerei esse tipo de queixas e cobranças para mim tão pouco. Eu sempre pensei "se quiser ser minha amiga/o fique satisfeita com o que eu posso dar, não me peça mais" por isso perdi muitos amigos admito, mas também tive uns poucos bons amigos que duram até hoje, pessoas com a alma caridosa por que, para chegarem ao ponto de serem meus amigos com todas essas complicações, tinham que ser anjos. Eu detesto pessoas falsas e cada vez me decepciono mais com a humanidade, os poucos que me conhecem realmente dizem que eu sou confiavel e isso penso que é uma boa característica, e dificilimo alguém ganhar a minha lealdade mais se o fizer não a perde jamais. Relacionamentos amorosos nunca foram o meu forte tampouco mais isso deve ser praxe dos nómadas. Houveram alguns poucos rapazes que gostaram de mim, só Deus sabe porque. Mas eu sempre fugi de compromissos como um gato foge d'agua, visando obviamente diminuir o sofrimento de uma futura separação inevitavél quando eu mudasse novamente. Eu poupei o sofrimento do rapaz e o meu, porque eu pessoalmente não acredito em relacionamentos a distância. Eu estive em 9 escolas nos ultimos 10 anos o que faz uma estimativa de 1 ano mais ou menos em cada escola. Dentro de um pouco mais de 2 meses faço 17 anos e nunca me apaguei muito a ninguém, nem para amigos, nem para relação amorosa, eu nunca me apaixonei. E agora quando supostamente minha vida deveria começar eu não sei como agir! Isso foi o único para o que ninguém nunca me preparou: Para a estabilidade.
Falo algumas línguas diferentes, vi mais coisas do que muitos adultos nunca sequer imaginaram ver, encarei a realidade de um país em guerra e culturas tão diferentes que parecem vindas de outro planeta. E tudo isso pra que?! Tudo isso de nada me serviu, eu vivo constantemente flutuando por que o chão debaixo de meus pés não está nem nunca esteve. E ainda tem pessoas que sentem inveja! Ai se eles soubessem... Se eu só tivesse tido escolha...
O Que É O Amor Afinal?
Amor é uma ilusão criada para que os pobres coitados tenham algo ao que se aferrar no seu leito de morte. Eu não venho duvidar da sua existência, mas basta dizer que, só se me derem a fórmula certa para encontrá-lo eu começarei a acreditar. Eu penso que a ideia que nós formamos do amor é que faz com que ele seja uma utopia. Não menciono obviamente o amor carnal, eu nem sei se existe tal coisa (é possível que não passe de desejo sexual intenso). Mas sim aquele platónico existente entre dois seres que supostamente se completam e dão a metade de si mesmos para formar um todo com o outro.
E por vezes muito mais do que a metade. Às vezes esse pacto ilícito forjado com base na dependência e nos levando a agir com imprudência é o inicio do fim.
A morte é um termo aplicado talvez no fim da vida física, mais será que esse é realmente o momento de nossa morte?! Talvez nós morrêssemos no momento que olhamos no espelho e vemos aquele ser irreconhecível nos olhando de volta. Talvez a morte seja a perda da nossa identidade, quando agimos como se fossemos outra pessoa, um mísero fragmento, insignificante, daquilo que um dia fomos.
Não posso culpar o amor por todas as mágoas existentes em mim. Nem seria válido se o fizesse. O que digo é que: Tudo o que fazemos deve ser feito com moderação. A semi-vida vivida menos intensamente, talvez seja o caminho para encontrar um sentimento que seria o mais próximo ao amor ou a felicidade . Pois se pressupõe que eles viriam juntos verdade?! . Devemos amar com moderação a todos menos a nós mesmos. Pois esse merece todo o amor, cada pequena gota dele. E se um dia, por uma simples desventura, defronte do espelho não reconhecermos o reflexo que está justo em nossa frente aí podemos ter a certeza: Que fizemos tudo errado. E que por isso devemos começar tudo do início, mais uma vez.
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